Seguidores

Sejam Todos Bem Vindos!!! Deixem seus comentários, sugestões e críticas

Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

domingo, 27 de abril de 2014

CPERS combate tentativa do governo de dividir com os servidores a responsabilidade pelo desmonte do IPE

27.04.14
Em audiência pública realizada na quinta-feira 24, na Assembleia Legislativa, para discutir a situação do IPE, o governo do Estado tentou dividir a responsabilidade pelo desmonte do Instituto com os servidores públicos, afirmando que o Conselho Deliberativo é composto de modo paritário.

Essa tentativa foi duramente combatida pela presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira. Ao fazer uso da palavra, a presidente disse que a má gestão do IPE é de responsabilidade do Estado. Criticou, inclusive, a demora do governo para nomear o representante do sindicato no Conselho.

Imediatamente após a crítica pública, o nome apresentado pelo sindicato, Enilson Pool da Silva, foi nomeado. A nomeação, que estava em aberto desde novembro do ano passado, aconteceu nesta sexta-feira 25.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3904
Comunicação: Colega Siden

 


Em Defesa do IPE Público e de Qualidade
Déficit total chega a R$ 3 Bilhões de reais

O governo Tarso aprovou mais R$ 24 milhões para as obras da Copa, por outro lado, nossas escolas públicas estão em situação de total precariedade, como temos visto diariamente na imprensa e vivenciando o dia-a-dia desta triste realidade da educação pública.
[...]
Nós, educadores, que nos últimos anos lutamos para manter o IPE público e de qualidade, sempre denunciamos que o governo estadual não repassa ao Instituto a verba que é obrigatória por lei, e que a presidência do IPE e seus respectivos CC’s, que são indicados pelo governo, representam uma ameaça permanente ao Instituto.


Também denunciamos a situação caótica no atendimento à saúde, especialmente no interior do Estado. Denúncias feitas tanto no conselho deliberativo do IPE como nos espaços públicos.

Governos Rigotto, Yeda e Tarso são os responsáveis por calote no IPE-Saúde
DEVEDOR  VALOR (EM R$)
Tesouro do Estado 2.917.720.563,78
DAER 285.312.266,89
SPH-DEPREC 68.469.429,34
CORSAN 45.753.927,22
Tribunal de Justiça do Estado 30.190.262,87
Brigada Militar 18.487.746,96
Secretaria da Saúde 7.516.867,90
Assembleia Legislativa do RS 6.568.234,19
Ministério Público 4.964.476,85
TCE 4.905.210,95

Maiores devedores entre as Prefeituras:
Valor da dívida (R$)
Prefeitura Cachoeira do Sul 873 mil
Prefeitura Crissiumal 551 mil
Prefeitura de Erechim 454 mil
Prefeitura de Riozinho 115 mil
Demais 300 mil
Total 2,2 milhões

Má Gestão do Governo Tarso

Em 2011, o IPE-Saúde entra em déficit. O principal motivo decorre do fim do equilíbrio econômico-financeiro-atuarial do plano. O superátiv tornou-se déficit. E os R$ 300 milhões do Fundo caíram para R$ 50 milhões em
setembro de 2013.

O resultado orçamentário, divulgado no site do IPE, também comprova o mau uso dos recursos, pois em 2010 o resultado orçamentário foi de R$ 146 milhões positivos. Em 2011, o resultado foi negativo de R$ 84 milhões; em 2012, R$ 34 milhões negativos; e em 2013 chegou a R$ 148 milhões negativos.
 

 Leia mais no Boletim Sineta:


Saída dos ônibus:

Novo Hamburgo = às 13h, nos fundos do Colégio Est. 25 de Julho
São Leopoldo = às 13h15min, em frente do IEE Profº Pedro Schneider - Pedrinho

CONFIRMAR LUGAR NO ÔNIBUS ATÉ DIA 30/04/2014 ÀS 10 HORAS POR FONE 3592 4968
OBS.: 1. Para outras cidades há possibilidade de saída de ônibus ou van (entrar em contato com o 14º Núcleo). 
Por Joana Flávia Scherer, Assistente Geral do 14º
.
 

LUTAR EM DEFESA DO IPE!
                                Rejane de Oliveira - Presidente do CPERS/Sindicato

O FÓRUM DOS SERVIDORES DO RS, está organizando uma grande luta na defesa do IPE público e de qualidade.

 O sucateamento do IPE, a falta de qualidade no atendimento, e a ausência de médicos credenciados em diversas cidades é consequência da má gestão.

 O Tribunal de contas, através de análise nas finanças do IPE apresentou um relatório detectando diversos problemas:

 * A lei 12.134 prevê que a cada dois anos é preciso fazer avaliação atuarial. A última foi no ano de 2006.

 * O tesouro do Estado é o maior devedor do IPE - Saúde.

 * O IPE está com R$ 148 milhões negativos

 *A falta de controle/ corrupção permite que um médico atenda das 20h às 6h, 193 consultas.

 Esses são apenas alguns dados que mostram que querem acabar com o IPE, ou seja, privatizá-lo.

 E nós vamos ficar parados?

 ATO DIA 30/04 ÀS 14H CONCENTRAÇÃO NA FRENTE DO IPE."


Fonte: Blog Opinião Doroteia/facebook


Comunicação
Colega Siden

domingo, 20 de abril de 2014

VAI LEVANDO E LUTANDO!...

Por Siden* - 20.04.14
Mesmo Sem Piso,

com nó no peito

e tanta balela nisso,

não tem jeito....

A gente vai levando,

A gente vai Lutando!...



Mesmo com o estratagema

Da hora relógio,

Minuto por minuto,

Quem te viu e quem te vê,

A gente vai levando,

A gente vai Lutando!...




Mesmo com essa cara dura,

Tanto disfarce,

Tanta mentira,

Tanto engôdo,

Nesse jogo...

A gente vai levando,

A gente vai Lutando!...
 



Mesmo com toda campanha,

Não adianta, não tem jeito,

Ninguém mais se engana,

Com todo toque,

Já falta IBOPE,

A gente vai levando,

A gente vai Lutando!...

 

*Nota do autor
Esse poema foi inspirado na composição musical de Chico Buarque
 
*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Supremo Tribunal Federal mantém piso salarial dos professores

15.04.14 - 12:04
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela manutenção do piso nacional dos professores. Ontem, o STF publicou no Diário Oficial da União a improcedência da Adi (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida pelo Estado de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Roraima, Rio Grande do Sul, Piauí e Goiás, contra a Lei Federal que concedeu o piso salarial dos professores.

Os governos que encaminharam a ação contra o piso salarial alegavam não ter recursos para fazer os reajustes divulgados pelo Ministério da Educação. Contudo, o STF decidiu pela constitucionalidade da norma federal que fixou o piso salarial dos professores do ensino médio.

O STF ainda declarou constitucional o mínimo de 1/3 da carga horária para atividades extraclasse.

Com isso, a Ação Direta de Inconstitucionalidade foi julgada improcedente.

Em 2012, os chefes dos executivos entraram com ação no STF, pedindo judicialmente uma medida cautelar que desobrigasse os governos a fazer os reajustes com base no custo aluno dos anos iniciais do ensino fundamental urbano e passassem a atualizar o piso por meio do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Uma das justificativas é de que enquanto a inflação baseada no INPC acumulou 17,57% no triênio 2009-2011, o reajuste praticado no custo aluno ficou em 52,73%.

Eles alegavam estar longe de poder cumprir a exigência integral do valor instituído como piso, devido aos reflexos de toda a carreira. Além disso, afirmavam que a atualização estipulada por órgão da administração federal retiraria a autonomia dos Estados.

À época o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Magno Botareli Cesar, contestou os governadores, afirmando que o mecanismo tinha sustentação financeira. A FETEMS e os Sindicatos da Educação dos Estados, em que os governadores assinaram a ação, lançaram uma campanha chamada “Inimigos da Educação” e com isso conseguiram que os governantes retrocedessem e demonstrassem desinteresse na continuidade da ação.

(FETEMS, 15/04/2014)

http://www.cnte.org.br/index.php/giro-pelos-estados/557-ms/13479-ms-supremo-tribunal-federal-mantem-piso-salarial-dos-professores.html
.

sábado, 12 de abril de 2014

Em defesa do IPE público e de qualidade

12.04.14
O Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE) foi criado em 1831 com o objetivo de promover a previdência dos servidores públicos do Estado. Em 1971, o Instituto passou a desempenhar atividades complementares, criando- se uma Unidade de Assistência Médico Hospitalar.

Em 2004 foi criado o IPE-SAÚDE, através da LC 12.134, por exigência da Reforma da Previdência, custeando a saúde com recursos do FAS (Fundo de Assistência à Saúde).

Dessa forma, a receita do FAS é constituída pela contribuição mensal dos servidores estaduais com 3,1% do salário e, de forma paritária, coma contribuição de 3,1% dos poderes e órgãos do Estado.

O IPE-Saúde tem cerca de 1 milhão de usuários.

Os recursos devidos ao Fundo de Assistência à Saúde (FAS) deveriam, por lei, serem repassados no mesmo dia e mês de pagamento quando se tratar da contribuição do segurado, e até o dia 15 do mês seguinte ao de competência quando se tratar da parcela patronal. Neste caso, o Estado deixou de repassar ao IPE a sua parte. Sendo, portanto, o Tesouro o maior devedor do IPE-Saúde.
DEVEDORVALOR (EM R$)
Tesouro do Estado2.917.720.563,78
DAER285.312.266,89
SPH-DEPREC68.469.429,34
CORSAN45.753.927,22
Tribunal de Justiça do Estado30.190.262,87
Brigada Militar18.487.746,96
Secretaria da Saúde7.516.867,90
Assembleia Legislativa do RS6.568.234,19
Ministério Público4.964.476,85
TCE4.905.210,95

Contratos com Câmaras de Vereadores e Prefeituras

A Lei 12.134/04 prevê contratos de prestação de serviços, mediante contribuição, obedecendo cálculos atuariais. Os contratos podem ser revistos quando houver prejuízo para o IPE. Dos 310 contratos, 143 geram prejuízo. Em 2011, devido à situação de prejuízo dos contratos, o conselho deliberativo aprovou, por unanimidade, a Resolução 12/2011 impedindo novos contratos.

Conforme relatório do TCE, página 106, observe os maiores devedores:
DEVEDOR VALOR DA DÍVIDA
Prefeitura Cachoeira do Sul873 mi
Prefeitura Crissiumal551 mil
Prefeitura de Erechim454 mi
Prefeitura de Riozinho115 mil
Demais300 mil

Má gestão do governo Tarso
Em 2011, o IPE-Saúde entra  em déficit. O principal motivo decorre do fim do equilíbrio econômico-financeiro-atuarial do plano. O superátiv tornou-se déficit. E os R$ 300 milhões do Fundo caíram para R$ 50 milhões em setembro de 2013.

O resultado orçamentário, divulgado no site do IPE também comprova o mau uso dos recursos, pois em 2010 o resultado orçamentário foi de R$ 146 milhões positvos. Em 2011, o resultado foi negativo de R$ 84 milhões; em 2012, R$ 34 milhões negativos; e em 2013 chegou a R$ 148  milhões negativos.

Um dos maiores problemas que afetaram o equilíbrio financeiro foi o fim do caráter solidário do IPE-Saúde. O Parecer 14924/09, da PGE, possibilitou a saída dos servidores com altos salários, afetando drasticamente o plano.

Os imóveis pertencentes ao IPE, como salas comerciais e prédios, se regularmente ocupados, poderiam gerar renda para o FAS. Visitas realizadas pelo TCE a diversos imóveis confirmaram a situação de abandono e o precário estado de conservação dos imóveis.

Precariedade no atendimento
Diariamente o CPERS/Sindicato recebe denúncias sobre a baixa qualidade do atendimento, faltas de consultas e de leitos, não cobertura de diversos exames e procedimentos, descredenciamentos de médicos e de hospitais, falta de especialistas das diversas áreas e falta de cobertura de anestesias. Além disso, médicos obstetras cobrando em torno de R$ 2 mil para a realização de partos e outras cobranças indevidas em procedimentos e cirurgias.

Em algumas situações, os médicos cobram por fora (entre R$ 50 e R$ 250, mesmo com a utilização da carteirinha). Convém lembrar que, segundo Comparativo feito pelo Instituto em 2013, o valor da consulta paga aos médicos pelo IPE é de R$47, enquanto que o valor médio das consultas de outros planos de saúde é de R$ 51.

Fraudes no IPE Saúde
O TCE aponta a precariedade e ausência de política de segurança de informações e de acesso, fragilidades no cadastro de beneficiários, CPF’s inexistentes e até nomes diferentes cadastrados na Receita Federal utilizando o IPE-Saúde.

Também foi verificada uma quantidade exorbitante de registros de consultas.
Consultas médicas de um em um segundo e outras até mesmo fora do horário comercial (entre 20h e 6h). Um médico, segundo o TCE, chegou a atender 193 pacientes fora do horário comercial. Além disso, foi verificada uma excessiva quantidade de atendimentos: num só dia, um médico atendeu 109 pacientes.

Rateio dos Custos

O IPERGS é uma autarquia subdividida em dois órgãos,

O RPPS (Regime de Previdência) e o FAS (IPE-Saúde), ocupando o mesmo espaço físico. Assim, existe a necessidade de rateio dos custos. Dessa forma, a parte da Saúde está sendo igualada em tamanho à da Previdência, critério que prejudica financeiramente O IPE-Saúde.

Conselho Deliberativo do IPE
O conselho deliberativo do IPE é composto por 12 membros, sendo seis representantes do Estado (Assembleia Legislativa, Ministério Público, Justiça, Fazenda, Brigada e Executivo) e seis representantes dos segurados (dois do CPERS/Sindicato, dois da União Gaúcha e dois da FESSERGS). O conselho tem por finalidade deliberar e fiscalizar o Instituto.

No ano de 2012, o conselho analisou o balanço 2011 e a prestação de contas do governo. Mesmo a análise apontando a utilização indevida de recursos do Fundo e a CAGE apontando diversas irregularidades, somente os votos dos conselheiros do CPERS/Sindicato foram contrários à aprovação.

Dados retirados da Sineta do CPERS.

Fonte: Site profemarli.comunidades.net
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Apagão no RS: Educação sem luz

Estado gastou R$ 397 mil em obra que não resolveu impasse e voltou a deixar alunos sem aula
Estrutura ruim também impede, há três anos, uso do laboratório de informática. Charles Dias / Especial
Salas com split e TV e um laboratório de informática com 40 computadores novos. Dona de estrutura de dar inveja até a colégios particulares, a escola estadual La Salle, em Campo Bom, tem tudo. Mas não há luz.

Há três semanas, 900 alunos estão sem aula devido à falta de energia elétrica. A fragilidade, constatada desde 2008, persiste sem solução mesmo após o Estado gastar R$ 397 mil em uma obra emergencial que, além de não resolver a situação, permitirá que se use menos de  70% dos equipamentos.

O colégio ficou sem aulas após os bombeiros interditarem o local, diante do risco. Desde então, a tentativa de resolver o impasse esbarra na burocracia. Em março de 2013, quando houve um princípio de incêndio, a escola teve assegurada uma reforma na rede.

Contratado emergencialmente, o serviço foi feito pela Porto Redes Construções e Instalações Ltda, empresa investigada na Operação Kilowatt, que apura suspeitas de irregularidades e fraudes em obras no Estado.

O projeto, elaborado pela Secretaria de Obras, custou R$ 397 mil, valor que foi pago à empresa. Mas o colégio seguiu sem poder usar toda a infraestrutura. E pior: há três semanas, teve um novo problema na rede elétrica.

Laudo da 2ª Coordenadoria de Educação apontou que a caixa de energia pegou fogo por uma sobrecarga e recomendou a construção de uma subestação elétrica, mesma análise da AES Sul. O problema é que isso não foi constatado no projeto de reforma.

— Tenho um sentimento grande de frustração. A gente faz tudo pela escola, temos os melhores equipamentos, conquistados com méritos, e ficamos preso à burocracia e ao descaso. É revoltante trabalhar assim — afirma Silvia Soares, diretora da escola La Salle.

A situação tem revoltado pais e alunos, que já organizaram dois protestos na cidade e denunciaram o caso ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e à Assembleia Legislativa. O deputado Lucas Redecker (PSDB) enviou ofício ao procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, apontando indícios de que a obra foi mal feita.

— Estamos fazendo tudo que está ao alcance. Não podemos deixar que a educação dos nossos filhos seja lesada pela ineficiência do Estado — afirma Simone Kirst, mãe de uma aluna.

Durante a semana, a empresa fez ajustes na obra, mas ainda é preciso que o Corpo de Bombeiros dê aval para liberação. Cansada de esperar, a direção decidiu retomar as aulas hoje. Por precaução, porém, não vai ligar dois computadores ao mesmo tempo, muito menos os splits.

Estado admite que obra não resolveu dificuldade
Diretor-geral de obras da Secretaria de Obras do Estado, Éderson Machado afirma que o reparo emergencial feito na escola após o princípio de incêndio ocorrido há três semanas não resolverá todo o problema, mas permitirá a volta dos alunos às aulas com segurança.

Também frisa que o reparo pós-incêndio não teve custo extra. Sobre a elaboração do projeto de reforma, no ano passado, destaca que pode ter havido “algo no caminho” desde o pedido feito pela escola até a execução da obra:
— Fazemos um projeto-padrão em todas as escolas levando em consideração as informações repassadas pela instituição.

A diretora de administração da Secretaria de Educação (Seduc), Sônia da Costa, explica que o impasse mais recente ocorreu porque a entrada de energia ainda estava ligada na parte antiga da rede. Disse, ainda, que o projeto realizado no ano passado previa uma reforma que mantinha a escola com a mesma capacidade elétrica — apesar de a direção da escola alegar que havia pedido a ampliação –, e frisou que um reforço na estrutura depende de outro processo, ainda sem previsão:

— Vamos pensar em um novo projeto somente após a conclusão desta etapa emergencial.

Engenheiro da Porto Redes e responsável pela obra, Ricardo Friedrich explica que a empresa não pode ampliar a capacidade da rede da escola sem ter um projeto que calcule a demanda elétrica necessária. Ele garante, porém, que não há risco de um novo incêndio:

— Instalamos cabos que permitem uma capacidade de 174 amperes, e o disjuntor cairá quando chegar ao limite de 120. Mas isso não quer dizer que escola poderá usar os splits, por exemplo.

Sobre o pagamento à empresa – mesmo com a obra registrando problemas pouco tempo depois de pronta –, tanto Machado quanto Sônia não souberam dar detalhes da vistoria para comprovar o serviço.

O diretor-geral de Obras, no entanto, observou que a situação da escola La Salle é a mesma de “outras várias no Estado”, na qual, segundo ele, a direção compra splits e outros equipamentos e os liga em uma rede sem capacidade para tanta demanda.
 
Fonte Zero Hora/ Blog 20º Núcleo/CPERS/Sindicato
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.

 


Unidade marca manifestação dos servidores federais e estaduais 
09/04/2014 17:37
A unidade marcou o ato público unificado dos servidores federais e estaduais realizado na tarde de quarta-feira, dia 9, na praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre.

Os servidores estaduais começaram a ocupar o espaço em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, por volta das 13h.

As falas foram unânimes em cobrar do governo Tarso respeito aos servidores e aos serviços públicos. O padrão FIFA tem que estar inserido no dia a dia da população, com a prestação de serviços de qualidade e com trabalhadores valorizados.

Também foi destacada a perseguição por parte do governo e das instituições aos servidores, com aberturas de sindicâncias e sem qualquer processo efetivo de negociação.

Tarso foi duramente criticado por ter prometido pagar o piso aos professores e criar uma lei para garantir o piso aos funcionários de escola, mas durante o seu governo não cumpriu nenhuma delas.

- Temos um governo que prioriza os altos salários e que mantém a política de isenções fiscais, em prejuízo aos serviços públicos.

Os servidores denunciaram a quebra do IPE pelo governo Tarso. A frase “não vamos deixar o governo Tarso privatizar o IPE” foi repetida diversas vezes durante a manifestação.

Críticas foram feitas à falta de nomeação dos professores aprovados no concurso realizado no ano passado. Enquanto isso, as escolas, em pleno mês de abril, sofrem com a falta destes profissionais.

O concurso teve mais de 13 mil aprovados e menos de mil, desde então, foram nomeados. O governo prefere manter a política de contratações emergenciais.

Além da falta de professores, as nomeações seriam garantidas se o governo cumprisse o dispositivo da lei do piso que garante 1/3 de hora-atividade.

Os servidores aproveitaram o protesto para deixarem recados ao governo do Estado em painéis distribuídos em frente ao Palácio. Neles foram inseridas frases como: “concurso público para funcionários de escola”, “pela nomeação de professores”, “aposentados merecem respeito e promoções atrasadas” e “Tarso, fora da lei, cadê o piso do magistério?”.

Às 13h30min, os servidores federais, que estão em campanha salarial, se somaram à manifestação. Realizaram uma caminhada desde as imediações da Receita Federal, localizada na região central da capital, até a praça da Matriz.

A unidade de todas as categorias de servidores é importante, uma vez que todos estão em luta contra o arrocho salarial, contra a precarização dos serviços públicos e contra as concessões feitas à iniciativa privada pelo governo Federal: estradas, portos e aeroportos, por exemplo.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Pedro Revillion

http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3890
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.

.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Escolas entregam documento prevendo o 1/3 de hora atividade

03/04/2014 10:53
Professores das escolas estaduais Alcides Cunha e Cônego Paulo de Nadal, de Porto Alegre, realizaram manifestação na manhã desta quinta-feira (03) na rampa de acesso à Secretaria da Educação, na capital gaúcha.

Uma comissão entregou à Secretaria um documento com a carga horária com 13 períodos hora-aula, respeitando o 1/3 de hora atividade prevista na lei do piso nacional para todos os profissionais das respectivas escolas.
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3888

terça-feira, 1 de abril de 2014

Propostas aprovadas no Conselho Geral do dia 31.03.14

01/04/2014 14:46
Reunido na segunda-feira, dia 31 de março, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato aprovou um conjunto de propostas de mobilização. Acompanhe, a seguir, as propostas aprovadas.

No próximo dia 9 será realizado um dia de paralisação. A atividade é em conjunto com os servidores federais. Os educadores se reunirão uma hora antes, na Praça da Matriz, de onde sairão, em caminhada, até o local da atividade unificada.

O CPERS/Sindicato levará às ruas a pauta unificada de valorização do serviço público e dos servidores públicos e a pauta da categoria aprovada em Assembleia: piso nacional para professores e funcionários de escola como básico dos planos de carreira; defesa das carreiras; 1/3 de hora-atividade; concurso para funcionários de escola; promoções; auxílio alimentação; nomeação dos concursados; IPE público e de qualidade.


 
O Conselho também aprovou o desenvolvimento de uma campanha em defesa do IPE público e de qualidade. Será organizada uma síntese do relatório do Tribunal de Contas com dados que mostrem à categoria os riscos de perder o IPE. Ainda será feito um levantamento junto aos núcleos da entidade sobre o nível de atraso nas consultas e quanto ganham os médicos.

Outra deliberação é a realização de um documentário voltado a denunciar a situação das escolas, a falta de condições de trabalho e aprendizagem, bem como a falta de professores, funcionários e especialistas.

Nas lutas gerais, o Conselho aprovou a luta pelo fim da Lei da Anistia e buscar a punição dos responsáveis por assassinatos e torturas durante a ditadura militar comprovados pela Comissão da Verdade.

O Conselho Geral também definiu a data da eleição da diretoria do sindicato, marcada para os dias 10 e 11 de junho. O Conselho volta a se reunir no dia 11 de abril.
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3885
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.

.