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sábado, 21 de julho de 2012

Carta de uma professora para a Presidenta Dilma

Angela Maieski* - 21.07.12
Estava eu pensando em escrever uma carta para a Presidenta Dilma, na qual diria que muito me alegra saber que ela está conseguindo espanar um pouco da poeira que se espalha pelo planalto central, quiçá consiga arredar os pesados móveis para limpar todos os cantinhos e arrancar as ervas daninhas do quintal. Pediria que se possível, ela contratasse alguns pedreiros para reconstituir o piso nacional do magistério, que anda “prá” lá de esburacado em alguns Estados e municípios, apesar da lei federal que diz que todos devem poder contar com um piso sem buracos.

Eu e milhares de professores teríamos o maior prazer em auxiliá-la na faxina e até pegar na colher de pedreiro para pavimentar o piso, tanto pela importância da função, quanto pela remuneração, que é superior a de muitos da nossa classe.

Possivelmente tal mensagem se perderia nos meandros do poder e talvez, a exemplo de uma garrafa jogada ao mar, algumas décadas ou séculos passados, alguém a encontraria e tentaria decifrar, talvez com surpresa; as mal traçadas linhas, se perguntando quem seria a desconhecida que em algum momento deixara suas ideias aflorarem naquele e-mail, salvo num hardware agora carcomido pelo tempo, tal qual um manuscrito antigo, porque cartas escritas em papel já são quase obsoletas nesse segundo decênio do século XXI.

Nesse tempo futuro, o êxodo já teria ocorrido e a luta travada seria a de tentar reverter o problema, a escrita utilizada seria a do computador, com seus erros e acertos, coerências e incoerências, afinal, ninguém mais escreveria, simplesmente ditaria e o software se encarregaria de registrar palavra por palavra, sendo que “professor” não seria aceito e se alguém se atrevesse a tentar, receberia um aviso “sem registro – essa palavra não existe”. Não que isso faria muita diferença, já que de acordo com o IBGE (2010) um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional.

Escolas só de samba e futebol. O povo se divertiria e nem lembraria de olhar a sujeira acumulada sob o tapete ou o buraco no piso.


Angela Maieski é Professora Estadual em Novo Hamburgo, formada em Ciências Sociais e, blogueira do blog Amaieski´s Blog.

Por Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo CPERS/Sindicato.

 

Brasileiros têm quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
22/07/2012 - 15h01
Por Siden
Brasília – Um estudo inédito, que, pela primeira vez, chegou a valores depositados nas chamadas contas offshore sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos, mostra que os super-ricos brasileiros somaram até 2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais. Trata-se da quarta maior quantia do mundo depositada nesta modalidade de conta bancária.
[...]
O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais. Henry estima que, desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões a "riqueza offshore não registrada" para fins de tributação.

A riqueza privada offshore representa "um enorme buraco negro na economia mundial", disse o autor do estudo. Na América Latina, chama a atenção o fato de, além do Brasil, países como o México, a Argentina e Venezuela aparecerem entre os 20 que mais enviaram recursos a paraísos fiscais.
[...]
Segundo o diretor da Tax Justice Network, além dos acionistas de empresas dos setores exportadores de minerais (mineração e petróleo), os segmentos farmacêutico, de comunicações e de transportes estão entre os que mais remetem recursos para paraísos fiscais. "As elites fazem muito barulho sobre os impostos cobrados delas, mas não gostam de pagar impostos", observa Christensen. "No caso do Brasil, quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo".
[...]
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-22/brasileiros-tem-quarta-maior-fortuna-do-mundo-em-paraisos-fiscais


Leia no Blog Opinião Dorotéia:
TV Record revela negócios suspeitos do presidente do Ibope
Ele supostamente teria ficado bilionário comandando negócios suspeitos e com envio de dinheiro para paraísos fiscais.
José Serra é o mais novo alvo da CPMI do Cachoeira 
O candidato pelo PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, é o mais novo alvo das investigações da CPMI do Cachoeira. 


Movimento União Brasil Caminhoneiro convocou mobilização de 24 horas na quarta-feira, mas não descarta prorrogação
O Movimento União Brasil Caminhoneiro prepara uma paralisação de 600 mil trabalhadores na quarta-feira. A reivindicação da categoria tem relação com uma série de alterações na Lei 12.619 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O dirigente do movimento, Nélio Botelho, acredita que a paralisação pode durar até 72 horas se as reivindicações não forem atendidas.

A Federação dos Caminhoneiros Autonômos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina já se manisfestou contrária à mobilização. Botelho, no entanto, acredita que o Estado seja um dos mais prejudicados pelas alterações.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) vai orientar seus afiliados a não circularem durante a greve. O sindicato possui 8,5 mil empresas associadas no Estado, com uma frota de 240 mil caminhões.
Fonte: Correio do Povo
 
Por Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo CPERS/Sindicato.


Em destaque: os funcionários da educação
CNTE - 18 de julho de 2012
Esta semana, o Departamento de Funcionários da CNTE (DEFE) inicia a série de encontros regionais, em Rondônia (20 e 21), a fim de debater as políticas da CNTE e de seus sindicatos filiados para esse segmento específico da categoria dos trabalhadores da educação básica. Desde 1995, o DEFE tem atuado, principalmente, em torno de três eixos: a unificação da luta sindical, a profissionalização e a valorização dos Funcionários em âmbito dos sistemas públicos de ensino.

O trabalho do DEFE, na CNTE, já protagonizou muitas conquistas para os Funcionários da Educação, dentre elas, o reconhecimento dos funcionários profissionalizados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (art. 61, III) e a implementação dos cursos de profissionalização de nível médio, em especial o Profuncionário, que até o fim deste ano deverá contar com 40 mil matrículas nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

A profissionalização dos Funcionários, além de primeiro passo para o reconhecimento social e a valorização profissional desses trabalhadores, constitui importante política de qualificação do trabalho pedagógico escolar e, consequentemente, é um dos fatores determinantes para a melhoria da qualidade da educação. Mas ela sozinha não basta! É preciso que os governos estaduais e municipais, além priorizar os convênios com os IFETs para ampliar a profissionalização dos Funcionários, também instituam planos de carreira com a perspectiva de qualificar e valorizar permanentemente todos os trabalhadores da educação básica.

Neste sentido, o substitutivo de Plano Nacional de Educação, aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, indica os caminhos para a valorização dos funcionários da educação, a serem seguidos pelos sistemas de ensino em regime de colaboração. As principais estratégias são: (i) a que fomenta a oferta de cursos técnicos e tecnológicos para os Funcionários (15.10); (ii) a que prevê a implantação, no prazo de um ano, da política nacional de formação continuada para os profissionais da educação de outros segmentos que não os do magistério (15.11); (iii) a que também reforça a oferta da formação continuada, inclusive de pós-graduação, para os professores e funcionários (18.4 e meta 16); (iv) a meta 18, que estabelece prazo de dois anos para a União, os estados e os municípios implementarem planos de carreira para os profissionais da educação, utilizando-se como referência o piso salarial nacional previsto no art. 206, VIII da CF, o qual deverá ser regulamentado pelo Congresso Nacional; e (v) a estratégia 18.5, que indica a realização de censo dos profissionais da educação, dois anos após o início da vigência do PNE.

Em outra frente de luta, a Câmara dos Deputados está prestes a aprovar o PL nº 2.142/11 (originário do PLC nº 235/10, da senadora Fátima Cleide), cujo objetivo é incluir os cursos de formação dos profissionais da educação em nível médio e superior entre as ações prioritárias dos IFETs. Essa iniciativa visa institucionalizar a política já praticada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (SETEC) e pelos Institutos Federais, na perspectiva de fortalecer a oferta pública de formação profissional para os trabalhadores da educação básica.

Nos encontros regionais e nacional, que seguirão entre 2012 e 2013, o DEFE também deverá apontar estratégias para a lotação dos funcionários nas secretarias de educação dos estados e municípios - pois em muitos casos esses trabalhadores pertencem ao quadro geral da administração pública - e para a universalização dos planos de carreira nas redes de ensino, esses últimos à luz das resoluções do Conselho Nacional de Educação e das prerrogativas constitucionais, pendentes de regulamentação, que determinam a fixação de diretrizes nacionais de carreira e a aprovação do piso salarial nacional para todos os profissionais da educação.
http://www.cnte.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10521:em-destaque-os-funcionarios-da-educacao&catid=462:cnte-informa-627-18-de-julho-de-2012&Itemid=200319
Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro
do 14º Núcleo CPERS/Sindicato.
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